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DIÁLOGOS CRIADORES

DIÁLOGOS COM A CRIAÇÃO

Diálogos Criadores é feito para você que confia no poder transformador da arte e deseja revitalizar a sua criação engavetada ou ainda não manifestada através de uma interlocução artística. 

Foi feito para você também que está saturado com orientações e discursos técnicos sobre como melhorar a sua criação e acredita na existência de um caminho mais sensível, pautado na escuta empática e re-criadora.

Se você se identifica com algumas das questões acima, que tal traçarmos novas diretrizes e reescrevermos essa história? 

A história é inteiramente sua. Mas a maneira como você encara a escrita dela e condiciona o seu olhar pode ser alterada pelos Diálogos Criadores.  

A sua obra é substrato vivo da criação. Venha você também libertar novas formas de conexões com a obra e a criação! 

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Como surgiu

esse trabalho?

Durante a infância, vivi de maneira arredia. Tudo me causava estranhamento e incômodo. Não havia nada que chamasse a minha atenção verdadeira e profundamente.

Era comum ouvir conselhos como: "leia esse gibi aqui", "esse livro aqui pode te ajudar". Eu até chegava a iniciar a leitura, mas abandonava no meio do processo. O que mais me entusiasmava eram os jogos eletrônicos de aventura. Em cada história narrada havia uma conjunção de detalhes que compunham a atmosfera (os objetos, a energia do enredo, a iluminação do local etc) e o jogo só prosseguia havendo um desejo real do jogador em caminhar numa direção específica, concebida pelo desenvolvedor do jogo.

Recebia essa experiência de imersão cinematográfica dos jogos e vivia com elas dentro de mim, incomodado por não saber como passá-la para fora de mim, o que fazer com aquela experiência. Foi, então, que recebi de meu pai uma nova forma de jogo, onde desta vez eu seria o desenvolvedor: um CD de música clássica. Sim, esse CD me revelou o que seria a semente dos Diálogos Criadores. A partir daquele CD, pude desenvolver a escrita de meu primeiro romance. Aquela música gerou dentro de mim um espaço, base essencial para que canalizasse as energias que habitavam em meu interior. Meu pai, sem perceber, comunicou o que eu precisava tanto ouvir. 

Chamei mais tarde esses encontros como "a arte de encontros ativadores". Eles ativavam um espaço essencial em mim que me colocavam na posição de desenvolvedor, isto é, intérprete e tradutor do que a vida me comunicava a todo instante.

Assim  surgiram os livros "A colheita dos grãos: odes sonoras" (ed. Kotter), construído a partir das músicas; "A provação da luz", a partir de filmes;"A prensa e o vinho", a partir de refeições. (Estes dois últimos ainda não publicados.)

Não me contentei em escrever livros. Comecei a manifestar um genuíno interesse em querer saber sobre como outras pessoas desenvolviam seus "encontros ativadores". Em 2016, enquanto atuei como cineclubista em Lumiar (RJ), criei um espaço de interlocução com o público, através do jornal de circulação local Cinescópio. Nesse jornal, convidei pessoas a escrever afetivamente a partir de filmes que elas mesmas escolhiam. Era meu intuito que pudessem também criar a partir do que já foi criado, ainda que às custas do sacrifício da narrativa original construída pelo desenvolvedor do filme. Chamei esse desdobramento de sentido da obra de "descolamento de retina".

Percebi que o papel do outro na tecitura de um diálogo a dois é fundamental nesse processo de movimentação e renovação energético-criativa do que se fincou em nossa memória, fruto de nossos inúmeros envolvimentos. E que gerar esse tipo de diálogo a dois nos lança na direção do desenvolvimento da força criativa, um espaço vivo e orgânico. Assim são com as correspondências.

Muitos escritores/criadores sofrem por não encontrarem interlocutores, isto é, pessoas que se disponibilizam a se envolver com uma obra/projeto a ponto de fomentar práticas e desafios que a desdobrem. Não se trata aqui de um exercício de crítica intelectual ou revisão, e sim de uma escuta empática e artística. Foi essa a linguagem que meu coração buscou encontrar há tanto tempo, na revitalização do quê compomos em essência e que possa estar por detrás da própria obra criada, nas dobras e desdobras. 

Assim são os Diálogos Criadores. E então? Vamos juntos dialogar?

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Como esse

trabalho se dá?

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Em dois passos:

 

Será pedido que você responda a um briefing para facilitar o entendimento das questões a serem trabalhadas no encontro on-line que teremos pelo Zoom. Um encontro (duração de cerca de 40m) será agendado com base no que foi respondido neste briefing. Será pedido que seja enviado com pelo menos 72 horas de antecedência um recorte da obra/projeto que você deseja revisitar e pôr em diálogo criador. Este é o primeiro passo.

 

O material base enviado será avaliado com o devido apreço e cuidado e um grupo será criado no Whatsapp com possíveis nortes pautados no campo energético do material. Chamaremos os materiais enviados no Whatsapp de material norte. Caso não haja tempo em receber os materiais norte, não se preocupe: ele será exposto no dia do encontro.  Este é o segundo passo. 

O encontro será iniciado com uma meditação para reforçarmos a conexão com o silêncio e a contemplação dentro de você, de modo a equilibrar a nossa dinâmica emocional e aguçar o sentido para a poesia das práticas expressivas.

A seguir explanarei compartilharei a tela com o material base e conversaremos um pouco sobre alguns detalhes. Depois, abriremos o material norte e conversaremos com o campo do material base a partir do material norte. Caso o material norte não tenha sido recebido pelo participante no Whatsapp, ele poderá ser lido e visto durante o encontro.  

Ao final do encontro, continuaremos o diálogo com a obra, a partir de um novo estímulo gerado a partir do encontro, com uma imagem, trecho de vídeo, áudio ou texto (de autoria própria ou não). Um fio mais profundo em relação a criação será puxado por um dos participantes do diálogo. Será pedido que o conteúdo seja compartilhado  com 72 horas de antecedência. Este é o terceiro passo que se origina da confluência dos diálogos com a criação. 

Prosseguiremos com as trocas desta ciranda criadora compondo um grande mosaico com influências, sonhos e desejos conectados ao campo da obra. Assim estaremos estabelecendo diálogos criadores com o campo, resgatando a fluência do próprio ato criador.

O objetivo dos diálogos criadores é exatamente o de revitalizar o seu projeto/obra, pelo resgate e entendimento do campo criador. 

O estado contemplativo, propiciado pela meditação, aliada a  disponibilidade expressiva abrem espaço para a relação, o aprendizado e a co-criação da realidade  a partir de aspectos mais sensitivos.

Desta forma entendo que o estado contemplativo como um passo importante para a expressão.  Não importa se isso parecer impossível, no momento, se você não tiver tempo. Encontraremos um espaço viável para a criação. A sua expressão já está acontecendo em algum nível, ainda que você não a perceba no momento.

As vezes estamos apenas olhando para uma frequência energética que não gera conexão produtiva. Vamos propor exercícios que irão nos colocar na direção da conexão profunda e verdadeira consigo mesmo. 

Não se preocupe pois o caminho será trançado com calma e serenidade. O projeto Diálogos Criadores pauta-se no princípio da interioridade, do silêncio, da sensibilidade e do aprendizado lento e pausado para que cada "semente" de sabedoria possa amadurecer, dando frutos e gerando prosperidade não apenas para você, mas a todos ao seu redor.

Confiar nos nossos sonhos é o primeiro passo para qualquer transformação de atitude. Ouse a se desafiar como poeta, criador e curador que você pode ser!

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O que iremos construir?

  • Clareza do campo das relações estabelecidas e do direcionamento que estimamos realizar.

  • Uma maior consciência sobre as relações humanas;

  • Criação de novas formas de expressão e analogias contemplativas;

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Quem conduz esse trabalho?

Filippi Fernandes é formado em História pela UFRJ e mestre em Ciência Política (Teoria Política) pela UFF, autor do livro A colheita dos grãos: odes sonoras e idealizador, junto com Mariayne Nana, dos Criadores em Fluxo®, plataforma de cura e criação que abarca a Mentoria Arvorescer, as Poéticas Ancestrais do Feminino e Diálogos Criadores.

Tem se dedicado ao estudo da Permacultura e a relação entre ser humano e natureza, através do IPEP (Instituto de Permacultura da Pampa).

 

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